Na manhã da última sexta-feira, 01, a secretária municipal de saúde Marcela Furtado ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores para levar a público o posicionamento da prefeitura de Luís Correia a respeito do caso ocorrido no dia 23 de setembro, onde uma mãe com duas crianças, oriunda da comunidade Fernando, zona rural de Luís Correia, expôs um vídeo e mensagens em rede social mostrando suas filhas dormindo do lado de fora do Hospital Nossa Senhora da Conceição após atendimento.médico.
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Secretária Municipal de Saúde, Marcela Furtado. |
Em sua fala, Marcela Furtado disse o seguinte:
"Iniciamos sobre o atendimento que houve no dia 23 de setembro, onde uma fotografia foi amplamente divulgada nas redes sociais em relação ao atendimento realizado a uma família na noite do 23. Consta que, eu tenho aqui os prontuários que são é sigilosos, mas a família pode requerer, assim como eu enquanto gestora da Saúde, que o quer que houve naquela noite. Foi requerida a ambulância, naquela noite a ambulância da zona rural estava em manutenção e nós disponibilizamos já a mais de dez horas da noite, é, a, o transporte dessa família para o hospital municipal. A localidade fica muito distante, localidade Fernando. Só o transporte de ir e vir durou cerca de duas horas. Ao chegar na unidade de saúde a família foi, recebeu toda a conduta médica do atendimento e as duas crianças o médico solicitou que ficasse em observação. Foi a primeira negativa da família foi que essa aqui permanecessem em observação. Quando terminou o atendimento já era por volta das duas horas da manhã. Nós, como é de praxi do hospital por segurança, tanto do paciente, como do condutor do veículo, é uma normativa que nós institucionalizamos no nosso hospital que depois de meia noite pacientes de alta médica hospitalar irão aguardar o amanhecer do dia disponibilizando enfermaria com leitos e café da manhã, para na primeira hora do dia, seis horas da manhã, esses pacientes retornem com segurança para sua, para zona rural. E foi isso que foi orientado e está institucionalizado no hospital. Quando terminou o atendimento, como eu já disse, as duas horas da manhã, foi ofertado a enfermaria com os leitos para a família, se recusaram, disseram que não iam esperar, inclusive começaram a fazer os registros fotográficos quando colocaram as crianças no banco de fora do hospital. Infelizmente essas coisas vêm acontecer porque a gente não tem como, é, descrever. Porque todo atendimento foi formalizado, por várias vezes a equipe de saúde do hospital solicitou a família que ficasse no quarto aguardando o amanhecer do dia, só faltava três horas para chegar as seis horas da manhã e ainda assim foi negado pela própria família o atendimento humanizado que nós disponibilizamos", concluiu a secretária a respeito do caso em questão.
Roderico Júnior, do Portal Luís Correia.